Operação resultou na prisão do prefeito e
mais sete pessoas envolvidas no esquema
mais sete pessoas envolvidas no esquema
Por Jefferson Calvet
Blog Bacabeira em Foco
Em
entrevista coletiva no final da manhã desta terça-feira, 20, membros do
Ministério Público do Maranhão, Polícia Federal e Controladoria Geral da União
informaram a imprensa sobre detalhes das investigações que resultaram na prisão
do prefeito de Anajatuba, Helder Aragão, e mais sete pessoas acusadas de
participar de organização criminosa que fraudava licitações e desviava recursos
públicos do município.
entrevista coletiva no final da manhã desta terça-feira, 20, membros do
Ministério Público do Maranhão, Polícia Federal e Controladoria Geral da União
informaram a imprensa sobre detalhes das investigações que resultaram na prisão
do prefeito de Anajatuba, Helder Aragão, e mais sete pessoas acusadas de
participar de organização criminosa que fraudava licitações e desviava recursos
públicos do município.
Por determinação do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foram cumpridos, em Anajatuba e São
Luís, seis mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e uma
condução coercitiva. Além do prefeito, foram presos os secretários municipais
Edinilson dos Santos Dutra (Administração e Finanças), Álida Maria Mendes
Santos Sousa (Educação); os empresários Fernando Júnior e Fabiano Bezerra; José
Antonio Machado de Brito Filho (um dos operadores do esquema); Matilde Sodré
Coqueiro (secretária de Fernando Júnior) e Natascha Alves Lesch (ex-mulher de
Fabiano Bezerra).
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foram cumpridos, em Anajatuba e São
Luís, seis mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e uma
condução coercitiva. Além do prefeito, foram presos os secretários municipais
Edinilson dos Santos Dutra (Administração e Finanças), Álida Maria Mendes
Santos Sousa (Educação); os empresários Fernando Júnior e Fabiano Bezerra; José
Antonio Machado de Brito Filho (um dos operadores do esquema); Matilde Sodré
Coqueiro (secretária de Fernando Júnior) e Natascha Alves Lesch (ex-mulher de
Fabiano Bezerra).
Segundo o delegado federal
Romildo Rebelo, que comandou a operação, desde julho de 2014, estão sendo
efetivadas duas investigações paralelas, para apurar irregularidades na
administração pública de Anajatuba. Uma é encabeçada pela Polícia Federal, por
envolver recursos da União, sobretudo da área da educação; e a outra é
conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas
(Gaeco) do MPMA.
Romildo Rebelo, que comandou a operação, desde julho de 2014, estão sendo
efetivadas duas investigações paralelas, para apurar irregularidades na
administração pública de Anajatuba. Uma é encabeçada pela Polícia Federal, por
envolver recursos da União, sobretudo da área da educação; e a outra é
conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas
(Gaeco) do MPMA.
De acordo com o promotor de
justiça Marco Aurélio Rodrigues, integrante do Gaeco, quatro empresas de
fachada venciam licitações fraudadas, com a participação do prefeito,
secretários municipais, membros da Comissão Permanente de Licitação (CPL) e
empresários. Somente em Anajatuba, já foram desviados, comprovadamente,
recursos da ordem de R$ 15 milhões.
justiça Marco Aurélio Rodrigues, integrante do Gaeco, quatro empresas de
fachada venciam licitações fraudadas, com a participação do prefeito,
secretários municipais, membros da Comissão Permanente de Licitação (CPL) e
empresários. Somente em Anajatuba, já foram desviados, comprovadamente,
recursos da ordem de R$ 15 milhões.
O promotor afirmou, ainda,
que as investigações constataram que o esquema atua em vários outros municípios
e já teria desviado dos cofres públicos o montante aproximado de R$ 60 milhões.
“Com o material apreendido pela operação, vamos analisar toda a
documentação, no intuito de identificarmos para onde foram desviados os
recursos e, assim, tentarmos retornar esses valores que tanto fazem falta para
a saúde e educação dos municípios maranhenses”.
que as investigações constataram que o esquema atua em vários outros municípios
e já teria desviado dos cofres públicos o montante aproximado de R$ 60 milhões.
“Com o material apreendido pela operação, vamos analisar toda a
documentação, no intuito de identificarmos para onde foram desviados os
recursos e, assim, tentarmos retornar esses valores que tanto fazem falta para
a saúde e educação dos municípios maranhenses”.
Todos os participantes da
coletiva foram unânimes em considerar que a união das instituições de controle
é essencial para o combate à corrupção. “Quando existe a cooperação o
resultado do trabalho tem mais qualidade e com isso a sociedade é quem
ganha”, destacou o superintendente da Polícia Federal no Maranhão,
Alexandre Saraiva.
coletiva foram unânimes em considerar que a união das instituições de controle
é essencial para o combate à corrupção. “Quando existe a cooperação o
resultado do trabalho tem mais qualidade e com isso a sociedade é quem
ganha”, destacou o superintendente da Polícia Federal no Maranhão,
Alexandre Saraiva.
Também participaram da
coletiva os integrantes da CGU José Miranda e Sérgio Thibau.
coletiva os integrantes da CGU José Miranda e Sérgio Thibau.
Os envolvidos na
organização criminosa responderão pelos crimes de desvio de recursos públicos,
fraude em licitações, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva e ativa.
organização criminosa responderão pelos crimes de desvio de recursos públicos,
fraude em licitações, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva e ativa.
O
ESQUEMA
ESQUEMA
Na coletiva, o promotor de
justiça Marco Aurélio Rodrigues informou que as investigações no âmbito do MPMA
foram iniciadas no início de 2014, após representação do vice-prefeito de
Anajatuba, Sydnei Costa Pereira. Ele denunciou o desvio de verbas públicas por
meio de licitações simuladas.
justiça Marco Aurélio Rodrigues informou que as investigações no âmbito do MPMA
foram iniciadas no início de 2014, após representação do vice-prefeito de
Anajatuba, Sydnei Costa Pereira. Ele denunciou o desvio de verbas públicas por
meio de licitações simuladas.
Foram investigados
contratos do Município de Anajatuba com as empresas A4 Entretenimento, M.A
Silva Ribeiro Comércio e Serviços, Vieira e Bezerra LTDA, Construtora
Construir. Segundo o membro do Ministério Público, foi constatado que as
empresas eram fictícias. Algumas estavam fechadas ou indicavam endereços de
pessoas que não conheciam o proprietário da empresa. Outras empresas vencedoras
das licitações funcionavam sem qualquer estrutura.
contratos do Município de Anajatuba com as empresas A4 Entretenimento, M.A
Silva Ribeiro Comércio e Serviços, Vieira e Bezerra LTDA, Construtora
Construir. Segundo o membro do Ministério Público, foi constatado que as
empresas eram fictícias. Algumas estavam fechadas ou indicavam endereços de
pessoas que não conheciam o proprietário da empresa. Outras empresas vencedoras
das licitações funcionavam sem qualquer estrutura.
“O núcleo empresarial
do esquema operava por meio de empresas de fachada, com sócios-laranjas que
participavam de licitações previamente acertadas com a administração municipal.
O dinheiro era dividido entre os chefes da organização e os agentes
públicos”, revelou o promotor de justiça.
do esquema operava por meio de empresas de fachada, com sócios-laranjas que
participavam de licitações previamente acertadas com a administração municipal.
O dinheiro era dividido entre os chefes da organização e os agentes
públicos”, revelou o promotor de justiça.
Informações e vídeos podem
ser enviados ao Blog Bacabeira em Foco através do e-mail:bacabeiraemfoco@hotmail.com ou pelo Whatsapp (98) 9965-0206
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